domingo, 11 de dezembro de 2011

Paulo Freire - Dialogicidade

"Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade,
tampouco sem ela a sociedade muda".
Falando um pouco da leitura dos pilares da dialogicidade de Paulo Freire:

AMOR: “Não há dialogo, porém, se não há um profundo amor ao mundo e aos homens”.
Portanto, para ocorrer um diálogo eficaz, se faz necessário que esse amor seja o ponto base, seja a fortaleza, o pilar de sustentação que podemos encontrar para fortificar o comprometimento, a satisfação, a atenção, o encontro e percepção da importância do amor quando da execução do diálogo e, mesmo que inconscientemente, nossos próprios atos refletem nosso pensar, nosso respeito pelo próximo; um completo ato de coragem, de suporte, de motivação para a produção de uma conversa.

HUMILDADE: “Não há, por outro lado, diálogo, se não há humildade”.
Como alcançar nosso objetivo? Como efetivar o diálogo sem tal humildade? Ela agrega e ao mesmo tempo propicia a realização do diálogo; como também a transposição de barreiras para que um ser possa alcançar ao outro; reconhecer o momento, identificar oportunidades, realizar atividades, com sabedoria suficiente para a idealização e nossa própria realização, por tarefas humildemente, mas coerentemente projetadas.

FÉ NOS HOMENS: “Não há também, diálogo, se não há uma intensa fé nos homens”, “De criar e recriar”.
Com certeza um pilar que destacamos por sua força, sua crença. É necessário acreditar! Essa credibilidade faz o homem se sentir mais forte para agir. Assim o ser humano se torna capaz de enfrentar seus próprios problemas, quanto os que surgirão mediantes sua inserção na sociedade, ou simplesmente no meio onde vive.

ESPERANÇA: “Movo-me na esperança enquanto luto e, se luto com esperança, espero”.
È o que nos dá força para saber esperar e identificar momentos certos para agir. Fortalece-nos, enriquece-nos, engrandece-nos. Contudo, não quer dizer simplesmente que desistimos, mas que amadurecemos o suficiente para identificarmos o momento certo.

PENSAR CRÍTICO: “Pensar verdadeiro”, “Solidariedade”.
Sobretudo, sermos solidários, compreender e sermos compreendidos. Esperar e agir. Sinceridade, honestidade e coerência.

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  • Pilares de Paulo Freire e relação com a EAD?
    Na EAD não é diferente! Cumprimos nosso papel com amor e dedicação (como em qualquer atividade que exerçamos). O diálogo é essencial e junto a este, vem nosso pensar crítico, o poder de associação, de assimilação, mas, sobretudo, com muita humildade para reconhecermos nossas necessidades, quanto à dos outros.
  • Como pensar em diálogo em um ambiente virtual? O diálogo falado por Paulo Freire pode ser aplicado durante as interações ambientes virtuais? Como?
    Como na modalidade presencial, o diálogo é fator base dos acontecimentos! Da realização das atividades, até a simples troca de informações, da interação, da troca, do conhecimento. Tendo por base uma aprendizagem colaborativa (chats, portfolios, fóruns), em nossas participações vamos contribuindo para a construção de nosso próprio conhecimento, interferindo para o nosso próprio desenvolvimento.

  • Você aplica esses pilares em suas práticas pedagógicas?
    Sim. Até inconscientemente fazemos uso de nosso pensar crítico, de nossa experiência de mundo, para inferirmos situações nos ambientes virtuais. Nossa humildade, fé, amor e esperança, formam uma base consolidada que contribui para nossa prática. Humildade para saber calar e aprender; fé, para acreditar e seguir; amor, para se entregar, para descobrir nossa paixão por tudo aquilo que estamos realizando, e fazê-lo com êxito; e, esperança, para nunca desistirmos.

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